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Barão de Alfornelos

Barão de Alfornelos

Tem por direito próprio o Sr. Barão de Alfornelos, Dom Henrique Tigo as suas armas registadas no Real Conselho de Nobreza. As referidas nobres armas estão ordenadas da seguinte forma:

De Azur, com um Leão rampante, coroado, de ouro, segurando na garra dextra uma corbeille de três Romãs de prata; correia de gules, paquife e virol de Azur e Prata. Coroa de barão. Timbre o leão coroado sainte e rampante.

Romãs
Fruto oriundo da antiga Pérsia, há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso. A origem do seu nome vem do latim ‘pomum’ (maçã) ‘granatus ‘ (com sementes). Os arquivos cuneiformes da Mesopotâmia já tinham referências às romãs. Por causa da sua casca grossa as romãs resistem mais do que outras frutas às variações meteorológicas. Por isso foram usadas como alimento nas travessias do deserto. A Sagrada Escritura ensina que as romãs são símbolos de Rectidão ou Honradez. O livro do Êxodo explica que as romãs estavam esculpidas no Templo de Salomão em Jerusalém. Cada romã possui 613 sementes. Tantas, quantos os provérbios judaicos (Mitzvots) inscritos na Tora. O estilo Manuelino esculpido na pedra dos mosteiros dos Jerónimos, da Batalha ou de Tomar, tem nas romãs uma presença permanente. Nos edifícios simbólicos do reinado de D.Manuel I, sobretudo nos domínios da Ordem de Cristo vislumbram-se com frequência três romãs sobre a Esfera Armilar. Cristóvão Colombo parecia ter relações muito íntimas mas secretas com a Ordem de Cristo. Um dos aspectos que o aproximam desta Ordem é o seu apego ao culto do Espírito Santo e a Jerusalém. O retrato de Cristóvão Colombo está representado na “Virgem dos Navegantes” pintado cerca de 25 anos depois do seu falecimento pelo pintor alemão Alejo Fernandéz (c. 1470 - 1545) que regista no vestuário de Colombo, um padrão de três romãs. Não se sabe se para afirmar as raizes judaicas de Colombo. Sabe-se que o navegador chamou Granada a uma das primeiras ilhas que descobriu.

Leão
Símbolo de força, grandeza e nobreza de condição. Foi com as marcas da sua casa real que sua majestade o rei Kigeli V quis assinalar e distinguir, este novo barão. É todo este simbolismo da rectidão e honradez, da terra geográfica conhecida, da união das diferenças, da ligação ao Espírito Santo e ao Templo de Salomão que este já antes homem de bem, carregará nas armas que o assinalam como barão.